sábado, 29 de março de 2008

Sé lo que hicisteis la ultima semana 28/03/2007




O programa chama-se "Sé lo que hicisteis la última semana". O canal onde é transmitido é "La Sexta". E é um dos meus programas favoritos (se calhar posso arriscar a dizer que é o favorito dentro deste formato). Decidi mostrar-vos porque este é o género de programa que os portugueses nunca vão conseguir fazer na vida...
Esto en Portugal es un bordel...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Hoje fizeram-me a seguinte pergunta:
"_Onde é que a menina vai buscar forças para continuar a lutar no meio de tamanha mediocridade?"
Fez-se silêncio. Tentei vasculhar rápido no meio da barafunda que vai dentro da minha cabeça mas não achei resposta. Perferi responder:
"_Nem eu mesma sei..."
Melhor frase do dia: "Todas as pessoas deviam trazer manual de instruções"

quarta-feira, 26 de março de 2008

Férias dentro das minhas férias

A Páscoa correu bem. Estive com aqueles amigos que já não via há bastante tempo. Deu para pormos a conversa em dia. Cada vez dou mais valor àqueles bocadinhos que passamos juntos a discutir aquilo que fizémos desde a última vez que nos encontramos e aquilo que pretendemos vir a fazer num futuro próximo. Falamos das viagens que fizémos recentemente e das viagens que pretendemos vir a fazer. Sentamo-nos no café ao início da tarde e saímos ao final do dia quando demos pelo escurecer lá de fora (já se fazia tarde). Comi folar a sair do forno e vi filmes. Soube bem sentir os arrepios na pele, provocados pelo frio daquela cidade, e percorrer numa tarde sozinha aqueles caminhos pelos quais fui verdadeiramente feliz. Sentei-me a olhar para o rio e a pensar na volta que gostaria de dar à minha vida.

domingo, 23 de março de 2008

Querias que escrevesse o que senti ao rever-te, que deixasse cair como ainda te quero e me arrepanho e derramo no teu olhar lacustre, mas não, desculpa. Esperas que eu te vá escoando através de palavras mansas,porque nelas te bastas e nos desbastas, mas não, lamento. Nem penses que te contarei como me contorci os tornozelos sóbrios na vontade ébria de me roçar ao de leve no canto direito da tua boca e desengana-te, se vens à procura do que não te pude dizer, porque tu não deixas (nunca deixas) e eu não quero (às vezes, quero). Também não te direi que só quando te vi percebi como tinha de facto saudades, e que as saudades que andei a dizer-te que tinha eram mentira, pois delas não fazia a mínima ideia, nem sequer sabia que as evocava como mero remate de breves despedidas por escrito. Gostarias que te descrevesse como esta noite me agarrei à almofada, náufraga por fim em terra firme, que a pus entrepernas como fazem as crianças com medo do escuro e que, depois, a atirei para os pés, espreguiçando-te para fora da cama, escoiceando para o chão os lençóis suados que quereria encharcados do teu esforço anaeróbico sobre o riso do meu umbigo. Querias que te abrisse os meus desejos cerrados como às vezes te abro com raiva as minhas pernas (reumáticas, atrofiadas, gangrenadas e cobertas de varizes em forma de afluentes parados, como as que surgem na velhice da espera).


Este texto foi retirado do meu blog favorito - http://www.umamoratrevido.blogspot.com
Escrito por Sofia Vieira
Turbilhões de idéias percorrem a minha cabeça e eu estou cansada demais para pensar no que quer que seja. Decidi ignorar aquela voz interior que só eu oiço. Por vezes insiste em incomodar fora de horas e persiste em racionalizar tudo. Hoje não (ponto). Hoje não me apetece ouvir-te. Cansei-me da minha própria voz. Deixa-me estar assim, sem pensar em nada, enquanto ao mesmo tempo sei que estou a pensar em tudo. Afinal de contas será que esse tudo não acaba por se traduzir num nada?


Auto-punição: Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber.Tão cedo não voltarei a beber...

domingo, 16 de março de 2008



Será que deste modo me sais da cabeça? Afinal de contas dizem que a gravidade vence tudo...
You stare at me
And ask me questions
Makes me nervous
This room it keeps a constant tone
While I'm on a roller coaster


Kate Havnevik - Unlike me

sexta-feira, 14 de março de 2008

Hoje soube bem ouvir a tua voz. Gostei da atitude espontânea de pegares no telemóvel, procurares o meu número no meio de tantos outros da tua agenda e gastares comigo 11 minutos do teu dia. Gostei. Afinal de contas os verdadeiros amigos fazem-nos isso. Lembram-se de nós, perguntam-nos que rumo leva a nossa vida, interessam-se pelos nossos problemas e ligam. Obrigada por gastares tempo comigo, mesmo tendo teste amanhã. Outros dizem que quando têm exames o mundo à volta pára... Tu não. Tu continuas a "gastar" o teu tempo comigo. Hoje soube bem ouvir a tua voz.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Soube bem...

Eu - Ouviste alguma coisa do que eu te disse?
Ele - Não. Estava entretido a olhar para ti.
Eu - Deixa-te de coisas... tu já estás farto de me ver...
Ele - Com essa camisola verde não...
O que guardo para mim? Aquele momento, em que encostada ao teu peito, brinco com a tua mão e me sinto segura...

quarta-feira, 12 de março de 2008

O mais estranho, é que gosto mesmo de ti. Gosto moderadamente dos amigos e tolero os colegas, a porteira, a empregada e o antunes do supermercado. Mas de ti, gosto mesmo. A tua lembrança é um prazer que desliza, surripiando-me; chegas de repente, agradável como uma brisa quente ou uma boa notícia, e eu imagino-nos cenários, não amorosos nem eróticos, mas, antes, de circunstância: encontros fortuitos, casuais, um pequeno-almoço, um relance de carro, um telefonema, uma gargalhada, um encontro de pulsos, de tornozelos. Faço-o sem qualquer expectativa romântica ou intuito amistoso: és menos do que um amante e mais do que um amigo. Não que me sejas mais próximo ou íntimo, porque não o és, mas porque, mesmo longínquo, me exaltas e entreténs, ocupando o meu espírito movediço e centrando-o, como a perspectiva de ir de férias ou de casar amanhã. Não me iludo, não é disso que se trata: apenas te construo em mim, uma e outra vez, como uma primeira dentada antecipando a gula, lenta e deliberada. Nunca o esmaecer do teu rosto me angustia, antes, enleva-me e inspira-me, soalheiro. Há momentos em que te conduzo para sítios bonitos de cartaz, como jardins secretos e praias desertas, e onde te vejo ao meu lado como se estivesses mesmo. Ali, entabulo conversas, contradigo-te e acotovelo-te, deixando que me faças cócegas e me olhes longamente, como os casais nas fotografias. Encontro-te no estame de uma flor, na caruma dos pinheiros e na linha do horizonte: basta-me olhar com atenção. E cheiras sempre bem: uma mistura de pólenes, resinas e maresias, da qual sobressai o travo adocicado do desejo, quieto como as nuvens mais altas. Acima de tudo, enterneces-me. E é esta perenidade mansa, que não reconhece o escavar do tempo, que não pede retorno e se basta em si mesma, que às vezes me inquieta e assusta, nem sei bem porquê.

Este texto foi retirado do site http://www.umamoratrevido.blogspot.com
Para quem gostou não deixem de visitar este site...

segunda-feira, 10 de março de 2008



Porque há dias em que a saudade aperta mais que nunca....

sexta-feira, 7 de março de 2008

Conversas 3#

(Hoje durante o almoço)

Ela 1 - "Aquele rapaz ainda não parou de olhar para a nossa mesa... até é giro!"
Eu - "Tens duas opções ou sorris pra ele ou o ignoras..."
Ela 2 - "Como é que sabemos qual de nós é que lhe agrada?"
Eu - "É fácil, olhamos todas pra ele e ficamos logo a saber..."
Ela 1 - "Não estou a perceber como..."
Eu - "Aposto que ele vai centrar o olhar na que lhe interessa..."
(passado uns segundos...)
Ela 2 - "Acho que ele olhou para todas..."
Eu - "Afinal, se calhar ainda se está a decidir..."

quinta-feira, 6 de março de 2008

Os melhores cantores são os bêbados, os melhores cabeleireiros são os larilas, os melhores taxistas são os que dizem “No tempo do Salazar é que era bom”, o melhor cigarro é o primeiro do dia, o melhor carteiro toca sempre duas vezes e uma delas é na nossa mulher, o melhor leitão é o da Mealhada, a melhor Miss foi a Helena Laureano mas já foi há muito tempo. Os melhores filhos são os nossos, os melhores pilotos são aqueles que já caíram uma vez ou outra mas sem importância, os melhores filmes nunca ganham os óscares, a melhor festa é sempre aquela a que não vamos, as melhores evasões são as fiscais. Os melhores árbitros são aqueles que conseguem roubar mesmo à frente do nosso nariz, as mulheres mais bonitas são sempre as dos outros, as melhores mercearias são as mais careiras, os alunos de maior talento são os que não estudam nadinha, os melhores políticos são os que se fazem aprovar tal qual uma lei.

Os melhores artistas são os que vivem na penúria, os maiores génios são os que obtiveram reconhecimento depois de morrer, a melhor notícia é a de abertura, o melhor do mundo foi o Pele. Os melhores momentos são aqueles que não estávamos mesmo a contar, o melhor do dia foi isto agorinha mesmo, o melhor orgasmo “desculpem mas não posso dizer!” a melhor caneta é aquela que não escreve no exacto instante em que precisávamos dela, o melhor lápis é aquele que desaparece no momento em que alguém do outro lado da linha nos diz “Quer apontar o número?” e nós do outro lado” Quero pois, estou só aqui à procura de um lápis que deve estar por aqui, é só um bocadinho se não se importa, porra para a porcaria do lápis que não aparece, oh querida viste o lápis? A melhor comida é a lá de casa, o melhor calor é o do Inverno, a melhor namorada foi a primeira, o melhor jogo foi aquele 6 a 3, a melhor fundação é a que faz lavagem de dinheiro, o melhor ladrão é o que rouba aos ricos para dar aos pobrezinhos, o melhor pudim- e agora cantemos todos juntos - "É pudim Danone! Não pares!Não pares!É pudim Danone!" - o melhor nariz é do Júlio Isidro, a melhor caldeirada é a que estamos metidos, o melhor número suplementar é o do totoloto, o melhor domingo é aquele em que passamos a ver filmes deprimentes deitados no sofá, o melhor tempo é o tempo da outra senhora, o melhor de tudo é termos saúde, a melhor série foi o verão azul, a melhor jornalista é a Clara de Sousa quando vem com uma saia curtinha, a melhor linha foi “Bingo!”.




A melhor mãe é a nossa, a melhor frase é aquela que nunca te disse, o melhor orvalho é o da manhã pela fresquinha, as melhores previsões meteorológicas eram as do Anthímio de Azevedo. Os melhores doces eram os da avó, a melhor canja é a de galinha, o melhor vizinho é aquele que só chama a polícia por volta das 2 da manhã, as melhores multas são as que são amnistiadas com a vinda do Papa, a melhor revolução foi o 25 de Abril, os melhores desenhos – com excepção da animação com bonecos de plasticina da Bulgária – eram os do Vasco Granja, a melhor aposta era a “ai que me esqueci de preencher o boletim!”, o melhor médico era o de família, as melhores compromissos são os inadiáveis, o melhor número será sempre o 115. O melhor partido é “aquela rapariga que é de boas famílias, filho!”, o melhor sindicalista foi o Torres Couto quando tinha bigode. A melhor noiva é aquela que chega mais de meia hora atrasada, o melhor aumento já foi há muito tempo, os melhores recibos são os verdes, o melhor da minha rua, sou eu.

Fernando Alvim - http://esperobemquenao.blogspot.com
it's ok by me..

it's ok by me..

it's ok by me..it was a long time ago

quarta-feira, 5 de março de 2008




Porque eu não gosto de perder apostas...

Definitivamente os homens estão a mudar:

1) Antigamente eram eles que se queixavam que as mulheres não faziam mais nada senão ver telenovelas... pois é, obra (ou não) do destino hoje são eles a gostar de as ver, enquanto nós avançamos para as séries...

2) Antigamente eram eles que se queixavam que as mulheres demoravam eternidades no cabeleireiro a fazer a manicure e a depilação... pois é, obra (ou não) do destino hoje são eles que estão sentados no cabeleireiro (a tirar-nos vez) para arranjar as unhas e para fazer a depilação...

3) Antigamente eram eles que se queixavam que as mulheres no trânsito se distraíam com muita facilidade... «vêem-se no retrovisor para pintar os lábios e arranjar o cabelo e a gente tem de lhes apitar...» pois é, obra (ou não) do destino hoje tive de ser eu a apitar a um cavalheiro que me antecedia na fila de trânsito porque estava distraido a arranjar o cabelo...

terça-feira, 4 de março de 2008

O principezinho


... Julgava-me muito rico por ter uma flor única no mundo e, afinal só tenho uma rosa vulgar...
Foi então que apareceu uma raposa .
- Olá, bom dia! disse a raposa.
- Olá, bom dia! - Respondeu delicadamente o princepezinho...
-Anda brincar comigo - pediu o princepezinho. Estou tão triste...
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Ainda ninguém me cativou...
Andas á procura de galinhas? (diz a raposa)
Não... Ando á procura de amigos. O que é que "cativar" quer dizer?
... Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
Laços?
Sim, laços - disse a raposa. - ...
Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo...
(raposa) Tenho uma vida terrivelmente monótona...
Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol.
Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? ... não me fazem lembrar de nada. É uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então quando eu estiver cativada por ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti...
- Só conhecemos as coisas que cativamos - disse a raposa. - Os homens, agora já não tem tempo para conhecer nada. Compram as coisas feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não tem amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
E o que é preciso fazer? - Perguntou o princepezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada . A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar mais perto...
Se vieres sempre ás quatro horas, ás três já eu começo a ser feliz...
Foi assim que o princepesinho cativou a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
- Ai! - exclamou a raposa - Ai que me vou pôr a chorar...
... Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
Depois acrescentou:
- Anda vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo.
O princepesinho lá foi... - vocês não são nada disse-lhes ele. - Não há ninguém preso a vocês... - não se pode morrer por vocês...
... A minha rosa sozinha. vale mais do que vocês todas juntar, porque foi a ela que eu reguei, que eu abriguei... Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, ás vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa.
E então voltou para ao pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. - vou-te contar o tal segredo. É muito simples:
Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
Foi o tempo que tu perdes-te com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela.
Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...

segunda-feira, 3 de março de 2008

Conversas 2#

Ela _ "Sabes o que é que ele teve a coragem de me dizer na cara?"
Eu _ "Não... Diz lá."
Ela _ "Que isto não passou de um flirt!!!"
Eu _ "Mas tu já sabias disso..."
Ela _ "Pois sabia... mas normalmente sou eu que lhes acabo com as esperanças..."


?E que tal começarmos a dar mais cor às nossas vidas?

domingo, 2 de março de 2008

Aprendizagens que marcam...

Se me perguntassem o que mais me marcou nestes dias que passei na Holanda, até ficava bonito dizer que tinha sido a beleza natural das paisagens, o verde dos campos que rodeiam as estradas... os canais sem fim que regam de frescura os caminhos entre os bairros... as vilas cheias de casas típicas todas alinhadas na perfeição...
mas na verdade, aquilo que mais me marcou nesta viagem foi o elo de ligação que mantive com duas crianças, que apesar de não falarem a mesma lingua que eu, me deixaram completamente rendida aos seus encantos...
Porque apesar de não saberem o significado da frase "_ Gosto de ti!", entendem o significado de um abraço apertado e de um beijo na cara que faz barulho propositadamente ao ser dado...
Crianças que sabem que uma gargalhada significa que estamos a entrar na brincadeira deles e que nos tentam arrancar outra e outra...
Aquilo que me marcou mais foi a ligação que consegui manter com eles...