sábado, 31 de maio de 2008




OH Amy, filha, devias ter seguido o conselho que te dei antes de entrares no palco...

Lembrar-te-ás?

Go to «Rehab»

sexta-feira, 30 de maio de 2008

- Ambrósio: apetecia-me algo, refrescante...
- Água senhora?
-Não, uma vida "nova"...

Aproxima-se a hora...
As expectativas são altas,
o esforço foi máximo,
os nervos têm de esperar à porta
e os erros, esses nem sequer podem aparecer por perto...

quarta-feira, 28 de maio de 2008


Tu és como o vinho do Porto...

Melhoras com a idade...
Parabéns

sexta-feira, 23 de maio de 2008

(Agorinha mesmo...)

Ele: Escreves bem...
Eu: ????
Ele: No teu blog.
Eu: Tu lês o meu blog?
Ele: Sim
Eu: Ahh....


(Isto está a ficar do tipo feira popular... =)
Ela: "Já não vinhas aqui a casa há uns dias... até estou admirada por te ter aqui sentada no meu sofá..."
Eu: "Sshhuu... Não digas nada..."
Ela: "Hum... já entedi... já te vou buscar chocolate..."

(lol)

"Se o sinal passar agora a verde ou o carro em sentido contrário for branco; se não chover até amanhã, o telemóvel tocar no próximo minuto, eu chegar a casa antes de ser noite ou se depois da esquina estiver alguém em pé à espera; se este cão atravessar a estrada ou o homem gordo me sorrir de volta, se o miúdo der a mão à mãe ao cruzar a passadeira, a farmácia estiver aberta e eu for atendida logo; se a nuvem em forma de oito não se desfizer em zeros ou se ainda houver o jornal de ontem na papelaria da esquina; se atrás do pombo ali pousado vier um outro, a seguir-lhe o amoroso trilho, ou se o locutor repetir a palavra hoje entre os dois noticiários; se aquela mota me ultrapassar antes de eu curvar para a esquerda ou se a matrícula da frente for ímpar, é porque voltas para mim."

http://umamoratrevido.blogspot.com

Shut up
Just shut up
Shut up
Hoje estou em altas
She makes a man want to speak spanish
(Thanks... ;)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Let's play?
Well, I don´t think so...
Atira para trás das costas....
( porque tu és muito, percebes? )

quarta-feira, 21 de maio de 2008

"Faço o mundo dizer-me que estava errada, que afinal, as escolhas estão feitas à partida e nunca saberei como reagir nos instantes que me apagam.
E a tristeza, por vezes, ultrapassa as fronteiras, define os contornos e as dimensões de mim. Entra para lá das portas fechadas, sem sequer as abrir.
Assina a sua marca.
Entristece-me que as coisas simples fiquem delineadas por tanta coisa complexa.
Tens que me lembrar de lutar por mim antes de lutar contra tudo."

terça-feira, 20 de maio de 2008

No fundo, tenho medo. Medo de te voltar a ver. Medo de que as minhas mãos voltem a ser mãos outra vez e disparem dos pulsos para te despentear o cabelo e apertar-te os nós dos dedos, entalando-te as falanges como se fosses criança a quem cuidasse de atravessar a rua. Medo de que o meu corpo se lembre da fome que te teve e se queixe ruidosamente, como um estômago vazio; de que me dês água na boca e que de deserto árido passes a fonte de trevas com neptunos sumptuosos e fundos forrados a desejos. Medo de pensar que não te vejo desde ontem e de por isso não te rever, saudosa, antes achando que nunca nos fomos e que ainda nos damos as mãos, algures por Paris. Medo de, afinal, te ter esquecido em vão e de que nos encontremos de novo a meio de inocuidades gentis, amorosamente gentis; e de que tenhamos, inesperadamente, muito cuidado com os gestos, como se contornássemos vidros partidos ou fios descarnados. Medo de dar com os teus olhos e de neles mergulhar de cabeça, de engolir pirulitos, nadar-te e por ti ficar, num boiar infinito. No fundo, tenho medo de que a mera possibilidade da tua presença me diminua a graça dos dias. Por isso me quedo.

http://www.umamoratrevido.blogspot.com/

segunda-feira, 19 de maio de 2008

“Mas gostava que soubesses que já gosto muito de ti, embora ainda não tenha tido tempo de saber o que é isso de gostar muito de ti. Não faz mal, logo se vê. Não, o que me assusta mesmo muito, quase terror por vezes, é depois não poder voltar atrás, tão simplesmente como quem põe uma fita de cinema a rebobinar.
Quero dizer, depois de começar a gostar de ti como gosto, já não consigo desfazer isso que se fez, sei lá o quê, o que tu quiseres, isso tudo, o que nos traz juntos até aqui, se tu quiseres.”



Pedro Paixão "Muito, meu amor"

sábado, 17 de maio de 2008




I'll be waiting
Lenny Kravitz

He broke your heart
He took your soul
You're hurt inside
Because there's a hole
You need some time
To be alone
Then you will find
What you always know

I'm the one who really loves you baby
I've been knocking at your door

As long as I'm living, I'll be waiting
As long as I'm breathing, I'll be there
Whenever you call me, I'll be waiting
Whenever you need me, I'll be there

I've seen you cry
Into the night
I feel your pain
Can I make it right?
I realized there's no end inside
Yet still I'll wait
For you to see the light

I'm the one who really loves you baby
I can't take it anymore

As long as I'm living, I'll be waiting
As long as I'm breathing, I'll be there
Whenever you call me, I'll be waiting
Whenever you need me, I'll be there

You are my only one, I've ever known
That makes me feel this way
Couldn't on my own
I want to be with you until we're old

You have the love you need right in front of you
Please come home

As long as I'm living, I'll be waiting
As long as I'm breathing, I'll be there
Whenever you call me, I'll be waiting
Whenever you need me, I'll be there


(como eu gostava de ouvir isto no rock-in-rio)

quinta-feira, 15 de maio de 2008


E se me pudesses tirar uma fotografia à alma? Que cenário escolhias para fundo? Seria daqueles cenários idílicos (género praia exótica de areia branca e àgua cristalina, quisá umas palmeiras de fundo)? Seria uma cidade cheia de gente a passar por mim (fica aquele efeito tremido da confusão)? Talvez fosse aquele lugar que mais te marcou comigo (porque a minha presença te fez sentir bem)? E a minha alma? Que traria ela vestido? Talvez aquele vestido branco (de adolescente cheia de sonhos e esperanças em pleno baile de finalistas) ou um casaco branco (são sempre brancos...) apertado até ao cimo para fugir ao frio que se fazia sentir? Se calhar estava melhor de preto... E que expressão fazia ela na foto? Estaria a rir-se perdidamente (das nossas piadas privadas)? Estaria com aquela expressão de pânico (ajuda-me que não sei o caminho)? Se calhar estava apenas com um esticar de lábios forçado (que eu tanto uso ultimamente para não parecer antipática aos olhares dos outros).

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Deixas-me dormir na tua cama hoje? Vá lá... sabes que és a pessoa que mais atura as minhas crises de ansiedade, vá lá... estou a precisar daquelas nossas sessões que começam às dez da noite e se estendem durante pelo menos duas horas. Entro eu no teu quarto devagarinho, de almofada debaixo do braço e instalo-me comodamente ao teu lado, já sabes ao que venho. Desliga a luz e bora lá falar dos nossos problemas em conjunto... como eu preciso destes momentos terapêuticos ultimamente... mas tu gostas que eu sei (e eu também gosto e sei que tu o sabes). Um dia sei que vou sentir saudades deles por isso deixa-me sugar cada minuto destes momentos... deixa-me encostar mais a ti para te sentir mais perto e bora lá falar dos nossos problemas em conjunto... que seria da minha vida sem ti? Bora lá... Gosto muito de ti (e isto eu sei que já sabes de sobra...) afinal de contas temos o mesmo sangue a correr nas veias...

terça-feira, 13 de maio de 2008


Queres que te conte um segredo? Chega-te mais praqui, encosta o teu ouvido quase à minha boca e não faças barulho... às vezes sinto o meu coração apertadinho como um pé que tenta entrar num sapato dois números abaixo do que seria o ideal... outras sinto o coração clautrofóbico, qual elevador de meio metro quadrado, onde tentam entrar à força sete pessoas ao empurrão... pobre coração que parece não conseguir bater descontraidamente, no seu ritmo compassado e normal. A sístole parece querer vencer de qualquer maneira à diástole (nem que seja à batota) e então sais-me à força pelas artérias e dás a volta toda ao meu corpo ficando sempre teimosamente no teu lugar preferido que é o meu pensamento. Pobre coração que mal sabe ainda os tempos que se avizinham e quantas maratonas vai ter pela frente.

domingo, 11 de maio de 2008

Chamar a música




A música é tanto nas nossas vidas… O que seria feito daquela cena de filme, que nos estremece o mais ínfimo recanto das vísceras, se não fosse a música de fundo? O que seria feito daquela viagem que dura umas quantas horas, se não fosse a música para distrair? Para mim a vida sem música não faz sentido. Porque é a música que ouvimos naquele instante que reflecte o nosso estado de alma… Diz-me o que ouves dir-te-ei como te sentes. A música é uma língua universal. Conjunto de notas musicais que unidas de forma harmoniosa passam a fazer sentido aos nossos ouvidos. Quem nunca amou ao som de uma música que nunca mais vai conseguir dissociar daquela pessoa? Quem nunca sentiu que aquela música é perfeita para si? Uma mesma música pode pertencer a muita gente que a ouve no mesmo instante em qualquer outra parte do mundo. Músicas que ficam para a banda sonora das nossas vidas, músicas que nos fazem pensar em alguém, músicas que nos emocionam, músicas que nos obrigam a dançar, músicas que marcam um momento, músicas que nos arrepiam, músicas que nos transmitem força, músicas que nos pertencem de algum modo, músicas da moda, músicas banais... Não é em vão que alguns dos postes deste blog são letras de músicas. A música é tanto nas nossas vidas…

sábado, 10 de maio de 2008



One is the loneliest number
That you'll ever do
Two can be as bad as one
It's the loneliest number since the number one

No is the saddest experience
You'll ever know
Yes, it's the saddest experience
You'll ever know
Because one is the loneliest number
That'll you'll ever do
One is the loneliest number
That you'll ever know

It's just no good anymore
Since you went away
Now I spend my time
Just making rhymes
Of Yesterday

Because one is the loneliest number
That you'll ever do
One is the loneliest number
That you'll ever know

One is the loneliest number
One is the loneliest number
One is the loneliest number
That you'll ever do
One is the loneliest number
Much much worse than two
One is a number divided by two


Aimee Mann - One

Passagem das horas

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

(...)

Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência,
Consangüinidade com o mistério das coisas, choque
Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos,
Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz.

(...)

Cruzo os braços sobre a mesa, ponho a cabeça sobre os braços,
É preciso querer chorar, mas não sei ir buscar as lágrimas...
Por mais que me esforce por ter uma grande pena de mim, não choro,
Tenho a alma rachada sob o indicador curvo que lhe toca...
Que há de ser de mim? Que há de ser de mim?

(...)

Meu coração tribunal, meu coração mercado,
Meu coração sala da Bolsa, meu coração balcão de Banco,
Meu coração rendez-vous de toda a humanidade,
Meu coração banco de jardim público, hospedaria,
Estalagem, calabouço número qualquer cousa
(Aqui estuvo el Manolo en vísperas de ir al patíbulo)
Meu coração clube, sala, platéia, capacho, guichet, portaló,
Ponte, cancela, excursão, marcha, viagem, leilão, feira, arraial,
Meu coração postigo,
Meu coração encomenda,
Meu coração carta, bagagem, satisfação, entrega,
Meu coração a margem, o lirrite, a súmula, o índice,
Eh-lá, eh-lá, eh-lá, bazar o meu coração.

(...)

Álvaro de Campos, 22-5-1916

sexta-feira, 9 de maio de 2008

And if you see me walking by
You don’t have to spend your time
Asking me if I’m alright
Do I look smarter?
Do I look stronger?
Doesn’t it make you wonder?
Well I am, well I am
O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam.
William Shakespeare

quinta-feira, 8 de maio de 2008



Sopra pra ver se passa...

terça-feira, 6 de maio de 2008

(Hoje de manhã assisti a esta conversa enquanto esperava pelo metro, entre uma menina pequenina e a mãe):


Menina (olhava espantada para os bancos da paragem com 3 estudantes bêbados a dormirem) - Mãe, estes meninos estão bem? Não têm camas em casa?
Mãe - Têm filha, mas estão cansados... Não olhes...
Menina - Cansados de quê?
Mãe - Cansados de beberem o que não devem!

domingo, 4 de maio de 2008

Queima-te à vontade...
Queima-te com quem quiseres...
Mas não me queimes a mim...

Porque por ela fazia tudo...